Um deles é o "fator secretária". É muito interessante examinar como as secretárias nunca recebem e-mails, nunca sabem de campanhas internas, por mais que estas estejam estampadas em cartazes, banners, intranet etc.
O mais engraçado desse fato curioso, é que a reclamação chega sempre pelo gestor de cargo mais alto da empresa, em geral o presidente ou um diretor executivo, que questionou a secretária sobre algumas informações e esta nunca sabe dizer o que é. Bom, aí chega a demanda para a área de comunicação: "precisamos rever a metodologia, os canais internos etc. porque a mensagem não está chegando", ou seja, a comunicação é ineficiente.
Aí, como é dever da área, entram as metodologias de apuração:
- Verificar com TI o por quê a secretária não está na lista de endereçados do "todos ou All-list", como se denomina no e-mail;
- Verificar se a linguagem da comunicação está adequada;
- Verificar se a informação está de fato inserida nos canais de comunicação interna do seu círculo de passagem pela empresa, entre outras medições.
E o que é tem!?! Tem que o mais intrigante de tudo é chegar ao diagnóstico de que as secretárias selecionam informações, que elas destacam como prioritárias para absorverem e passarem para sua gestão. E as ações de comunicação interna são sempre os e-mails deletados, os cartazes apenas vistos, mas não lidos. Mais interessante ainda, é notar que a "prioridade" dada pela secretárias aos assuntos corporativos é exatamente aqueles que são definidos pela própria gestão.