Tenho tantas anotações sobre o que escrever, que, às vezes, nem sei ao certo o que escrever. É mais ou menos quando você sabe exatamente o começo, meio e fim de uma atividade, porém não consegue comerçar por nenhum desses lugares. Já aconteceu com você?
Aprendi uma metodologia de organização de idéias quando estava na faculdade, chama-se "cérebro". É mais ou menos assim:
- você pega uma folha em branco;
- escreve, em uma palavra, o tema do que gostaria de escrever. O exemplo daqui seria: BLOG.
- aí você circula essa palavra e começa a fazer ramos em torno do círculo, ou linhas, como quiser chamar, eu gosto de ramo, o blog é meu, então é ramo.
- depois, em cada um desses ramos você escreve uma idéia sobre essa palavra. Exemplo: como fazer?; Por onde começar?; O que te motiva a fazer um blog?; Ferramentas disponíveis; O que não é um blog; Dialeto blogês ou internetês?; e por aí vai...
- na sequência, você faz raminhos nos raminhos. Nada mais é do que desenvolver tópicos sobre cada assunto que você anotou. Exemplo: Dialeto blogês ou internetês? teria raminhos com: O que é dialeto?; A influência da linguagem virtual no cotidiano; Miguxês, Internetês e tantos derivados; e por aí vai.
- agora você enumera cada um dos ramos principais, definindo a escala de prioridade de cada um, ou seja, constrói a arquitetura das informações que escreverá;
- Pronto, agora é só começar a escrever sobre cada um dos tópicos, na ordem de prioridade, e "tchanammmmm" você tem um livro, dissertação, tese, TCC etc.
Olha, funciona, tem até livros que falam sobre essa metodologia. Mas, e o que é que tem?!?!
Tem que mesmo assim, não sei o que escrever; seria uma enciclopédia, com trocentos temas, e subtemas, e sub-subtemas... Afffffffffffffff!!!!! Porém, existe uma luz no fim do túnel... minha amiguxa Ariane postou um comentário no post anterior, que fez luz em meu mundo... a fonte não tenho, porque se fosse para colocar seria assim:
"A pessoa se torna blogueira quando vê a possibilidade de transformar tudo em post" by amigo de uma amiga minha.
Isso me faz pensar que a metodologia serve sim, porém a arte e a paixão pelo que se faz é muito, muito maior... isso é resultado de "branding"... outro tema, para uma outra hora!
Sol Camargho
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