Em alguns post atrás comentei os resultados de um blog feito pelas mais diversas áreas: Assessoria de Imprensa, Marketing, Recursos Humanos, Publicidade etc.
Engraçado, pois não havia parado para enxergar que na comunicação interna o fato acaba se repetindo. Tive a oportunidade de vivenciar a comunicação interna em dois segmentos: Imprensa e Recursos Humanos.
Mas também tive a oportunidade de fazer muitos benchmarking em outras empresas nas quais a comunicação interna estava atrelada ao marketing, por exemplo. É engraçado como os profissionais acabam ficando bitolados num modelo e não abrem mão dele nem para fazer farmácia, por exemplo.
E o que tem!?! Vou explicar... rsss
O modelo de comunicação interna dentro de uma área de Recursos Humanos é focado nas relações humanas, em desenvolver ações e programas que sirvam de ferramenta para o indivíduo conhecer seus benefícios, seus deveres, para sentir-se orgulhoso de pertencer à empresa. É uma sequência de camapanhas motivacionais que não se acabam nunca. Além, é claro, das inúmeras campanhas e ações que servem de apoio ao treinamento.
Já o modelo de comunicação interna dentro de uma assessoria de imprensa é focado nas 5 perguntas de um release: o que, quando, onde, como e por que. É uma sequência de ações e peças que repetem, insistentemente a mesma coisa. Até um teaser de campanha tem que ter o que, quando, onde, como e por que .
Confesso. sou mais partidária do modelo adotado pelo marketing, que mede os pesos de cada ação. Cada ação tem um plano com começo, meio e fim. Vou explicar em outros post quais são as funções de uma área de comunicação interna e como adaptar as ações para cada uma delas.
O importante é saber que tudo tem uma função. Na comunicação interna nada é feito por repetição, a não ser o discurso e os símbolos. Mas temos comunicados, como qualquer empresa tem que ter, são oficiais, levam as diretrizes. Temos informações que precisam ser passadas de ações realizadas pelas mais diversas áreas da empresa, sejam projetos, campanhas e status a serem divulgados. Mas também temos campanhas, sejam elas motivacionais, culturais, educacionais ou de endomarketing.
Aqui cabe um ponto de atenção. Nos anos 90, Saul Beking lançou um livro no qual ele "batizou" a comunicação interna como endomarketing, aliás, Saul é o pai do termo endomarketing. De acordo com ele, toda e qualquer ação voltada ao público interno, seria endomarketing. Depois de 13 anos na área posso dizer que discordo.
Uma ação de endomarketing é, nada mais, nada menos, que uma ação de marketing normal, feita para o público externo, replanejada para o público interno, com o objetivo de transformar os profissionais da empresa em clientes. Ou seja, uma ação que também torne os funcionários em consumidores. Qual deles estão corretos ? Todos eles!
Comunicação interna é tudo isso e muito mais! Os assuntos mencionados acima são a rotina de uma área de comunicação. Porém, além da rotina, existe a estratégia, essa sim, não está em nenhum deles isolados, mas em todos eles integrados de forma coerente.
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2 comentários:
Bem colocado seu comentário sobre endomarketing. Atualmente as empresas estão buscando não somente "vender" politicamente sua imagem aos funcionários. Mas também criando uma forma de "evangelizar" através do "bom relacionamento" para que eles (os funcionários) também vendam para seus respectivos grupos sociais. Assim, indiretamente os produtos e serviços das empresas são consumidos. Os RH´s estão cada vez mais mistuurados nas ações de marketing e aquelas pequenas ações motivacionais estão se tornando verdadeiras ferramentas de negócios, mascaradas, óbvia!
Olá, concordo contgo em quase tudo...no entanto considero que muito além da intenção de venda está o facto de se pretender um envolvimento com a marca e os seus objectivos, pois só com esse total envolvimento cada colaborador terá o prazer de divulgar a marca, anytime and anywhere.(marketing viral).
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